domingo, 12 de junho de 2011

MEDICINA PREVENTIVA ORTOMOLECULAR

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domingo, 24 de outubro de 2010

O QUE SÃO SUCOS FUNCIONAIS

(Do livro: “A Revolução da Saúde: Sucos Naturais”, de Mahalia Goskowiski)
 


 

Com poderes específicos, estes sucos agem como refrescantes, além de esbanjarem efeitos saudáveis para o corpo inteiro. Eles refrescam, relaxam, hidratam e nutrem. Os sucos são uma ótima alternativa para você ingerir frutas, fortalecer seu sistema imunológico, ter energia para começar bem um exercício, ou simplesmente relaxar depois do exercício.

São milhares de combinações possíveis. Dezenas de ingredientes, entre frutas e complementos. Gostos e propriedades tão diferentes como o azedo e o doce, o energético e o relaxante. Quando se trata de sucos e vitaminas, a imaginação é o limite e os benefícios para o seu corpo e para o seu exercício são garantidos.

Todos os sucos de frutas fornecem carboidrato, combustível fundamental para a prática esportiva. A vantagem do suco é que, por ser líquido, provoca uma absorção mais rápida de glicose por parte do nosso organismo. Não há nada mais refrescante e nutritivo do que incluir o suco, logo cedo, no café da manhã ou nos lanches, entre as refeições. A novidade é que eles estão sendo enriquecidos com substâncias que dão energia, força muscular, emagrecem e até ajudam no combate à celulite.

Entre os ingredientes famosos destacam-se a linhaça e o gérmen de trigo. A linhaça é rica em ômega 3, um antioxidante e anti-inflamatório, que ajuda a regular o intestino. Enquanto o gérmen de trigo, além de auxiliar no trato intestinal e ser rico em vitamina. E, tem outra propriedade: "aumenta os níveis de serotonina, substância do cérebro que dá sensação de bem-estar e facilita o sono. A maçã, o abacaxi e o gengibre ajudam a combater a celulite, porque desintoxicam e fazem uma limpeza na rede linfática. O abacaxi e o gengibre são anti-inflamatórios naturais.

Cada ingrediente colabora na destruição dos nódulos de gordura, acumulados sob a pele. Sem contar que o gengibre também tem funções diuréticas. Já as fibras da maçã melhoram o funcionamento do intestino. Incluindo esses ingredientes, e acrescentando o gérmen de trigo e a linhaça no cardápio diário, você estimula a diminuição da celulite".

Mais do que um suco exótico para despertar o paladar, a mistura de frutas e outros vegetais pode ser um bálsamo para o organismo e ter efeito terapêutico e curativo. Confira os reais benefícios dessas combinações e aprenda a preparar as receitas criadas exclusivamente para você.

A intuição dos antigos deixou o suco de limão com mel famoso como remédio contra gripes e resfriados. As receitas ainda funcionam, mas as combinações de ingredientes e o conceito de bebida nutritiva tomaram proporções enormes. Nos laboratórios, a tecnologia na área de nutrição permite revelar segredos (e poderes) da natureza e aumentar a lista de frutas, legumes e folhas ricos em componentes essenciais ao bom funcionamento do organismo e à prevenção de doenças. Na cozinha de casa, basta dar asas à imaginação — e elaborar misturas diferentes sem medo, e até com o aval científico.

Uma pesquisa realizada com idosos durante 10 anos e publicada no The American Journal of Medicine em 2006, por exemplo, mostrou que o hábito de ingerir bebidas que misturam frutas e verduras em pelo menos 3 dias da semana reduz em 76% o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer. O segredo estaria nos polifenóis, antioxidantes encontrados nas folhas, cascas e sementes dos vegetais. Mas não é só. A alquimia de cores, texturas e sabores também é um caminho fácil para garantir a quantidade ideal de consumo de fibras, vitaminas e minerais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ingestão diária dessas fontes deve ser de, no mínimo, 400 gramas (o equivalente a um prato de sobremesa, cheio de opções variadas desses alimentos).

Na prática, esses sucos, somados às saladas e legumes das refeições principais, garantem a cota recomendada para que o organismo fique protegido contra inúmeros males, como: anemia, fadiga, alterações de humor, cáries e até depressão, passando por perda de concentração e memória, diabetes, osteoporose, hipertensão, síndrome metabólica e câncer. Se você sempre foi fã de sucos naturais e está mais do que convencida de seus benefícios, o desafio agora é aprender a extrair o melhor dessas delícias. Confira algumas dicas preciosas e faça, diariamente, um brinde à sua saúde e ao seu bem-estar.

Aproveite o melhor da natureza !

Só utilize ingredientes frescos.

Frutas e verduras são muito sensíveis. Da colheita até chegar à nossa geladeira, esses alimentos perdem diversos nutrientes. Portanto, usar a polpa congelada de uma fruta que sofreu com o corte das cascas, a retirada das sementes, a temperatura baixa ou alta demais, e do processo de embalagem, já é sinônimo de redução no teor nutritivo da bebida. Abuse do visual colorido. Essa preocupação não é puramente estética. A cor representa um tipo de efeito no organismo. Por exemplo, o licopeno, que garante o vermelho do tomate e da melancia, impede o desgaste das células e previne alguns tipos de câncer. Já o betacaroteno, responsável pelo tom alaranjado das cenouras e abóboras, preserva os tecidos cutâneos e afasta o envelhecimento precoce. As folhas verde-escuras indicam que a fonte é rica em ácido fólico, substância essencial ao bom desenvolvimento neurológico. Evite a monotonia de sabores.

O suco que você adora pode ser maravilhoso, mas ainda assim não deve fazer parte do seu cardápio todos os dias. A repetição enjoa e desestimula o hábito de consumir essas bebidas enriquecidas. Sendo assim, manter esse costume é tão importante quanto a escolha dos componentes, por isso é preciso variar.

Opte pelos conservantes naturais. Algumas frutas, especialmente banana e maçã, podem reagir com o próprio oxigênio e ficarem escurecidas depois de cortadas. Para evitar essa oxidação, a dica é combinar com alguma fruta cítrica — pode ser limão ou laranja. Faça um suco, não um refresco. Procure extrair ao máximo o sumo das frutas e escolher opções suculentas — acrescentar muita água pode dispersar os nutrientes. “A recomendação é usar a centrífuga, que é eficiente nessa função e não precisa de água para funcionar, o que pode não acontecer com o liquidificador, dependendo dos itens escolhidos.

Escolher cada vegetal cuidadosamente e seguir todas as recomendações na hora de preparar o suco não basta. Para que a bebida realmente possa agir no seu organismo, saiba como e quando consumi-la:

• Depois de batido, evite coar para preservar o máximo de fibras. Mas, atenção: portadores de uma doença que causa inflamação na região do intestino (a diverticulite) não devem optar por receitas que utilizem as sementes das frutas. Isso pode agravar o quadro.

• Beba imediatamente após o preparo. Caso contrário, o contato com o ar ou com a temperatura fria na geladeira favorecerá a perda de propriedades com o passar do tempo.

• Experimente antes de adoçar. Muitos sucos dispensam o uso de açúcar e adoçantes.

• Para garantir a distribuição equilibrada de nutrientes ao longo do seu dia, o ideal é que eles sejam ingeridos no café da manhã ou entre as principais refeições.


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domingo, 17 de outubro de 2010

KEFIR NO JORNAL DA BAND

Não deixe de assistir o vídeo:

Kefir alimento milenar, natural e gratuito.
Em março de 2009, reportagem sobre o kefir na água(microbacilo) e no leite (lactobacilo). Entrevista com Daniela, Renata, e uma consultora de alimentos/nutrição.

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domingo, 3 de outubro de 2010

AZEITE DE OLIVA

A Bíblia tem muitas referências aos usos religiosos da oliveira e do óleo de oliva. No Livro do Gênesis, uma pomba, que foi enviada por Noé e retornou com um ramo de Oliveira indicando a proximidade de terra, se transformou num símbolo da paz. Seu reconhecimento por Noé sugere que a oliveira já era uma árvore bem conhecida na época do Dilúvio.

O maior significado religioso do óleo de oliva está documentado no Livro do Êxodo, onde o Senhor diz a Moisés como fazer uma unção com óleo de oliva. Durante a consagração, o óleo de Oliveira é derramado nas mãos de reis e de sacerdotes católicos.

O óleo de oliva foi por muito tempo, e continua sendo até os dias atuais, um símbolo de excelência, pureza e simplicidade. A colheita e o transporte dos frutos para mesa foi bastante modernizado, mas a elegância e simplicidade continuaram os mesmos.

Milhares de anos atrás, elas eram espremidas com as mãos, em movimentos circulares no fundo de um recipiente de pedra. Atualmente utiliza-se o mesmo processo, com partes mecânicas de aço inoxidável, e depois o óleo é separado da pasta por centrifugação. Este método produz óleo de oliva conhecido como “azeite extra virgem”. Não se aplica calor ou produtos químicos. 5 quilos de azeitonas produzem cerca de 1 litro de óleo de oliva. Utilizando-se esse método, o óleo produzido mantém a cor, o sabor e principalmente os valores nutricionais.

Pesquisando recentemente hábitos comuns aos mediterrâneos, verificou-se que uma parte considerável deles tinha o hábito de ingerir uma colher de sopa de azeite extra virgem em jejum, todos os dias. Dentre eles, os espanhóis tinham nessa prática, um hábito quase religioso. E, em consequência, a menor incidência de doenças, inclusive o câncer.

ALIMENTO FUNCIONAL


 
O azeite de oliva talvez seja o mais antigo produto que atende naturalmente aos requisitos dos funcionais, revelando-se hoje, à luz da ciência, um ingrediente bastante saudável e indispensável em dietas que contribuem para evitar as doenças mais comuns do mundo moderno.

Como se sabe, a gordura tem três tipos de ácidos graxos: saturado, monoinsaturado e poli-insaturado, e é a proporção entre eles que determina a qualidade da gordura total ingerida. A banha de porco, por exemplo, tem mais gordura saturada, que não é nada saudável. Os óleos vegetais, como os de soja, milho e canola têm mais ácidos graxos poli-insaturados. O azeite de oliva é o principal representante dos monoinsaturados, com 83% de ácido graxo oleico, que além de ser o responsável pelo aroma e pela acidez do azeite, ajuda a manter os níveis de colesterol total dentro dos limites normais e aumenta os níveis de HDL (bom colesterol). O azeite controla o colesterol sérico, já que au-menta a taxa de secreção biliar, estimulando a digestão e a absorção das gorduras e das vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E, K). Quanto mais bílis é secretada, maior é a diminuição do colesterol sérico.


Estudos comparativos realizados em povos mediterrâneos, que utilizam fartamente o azeite de oliva em suas dietas, revelaram um índice claramente menor de mortalidade por infarto do miocárdio em relação à população do norte da Europa e América do Norte. Comprovou-se que essa proteção não está ligada à diversidade genética, já que italianos e gregos que emigraram para a América do Norte, e se adaptaram aos novos hábitos alimentares, acabaram por perder essa proteção e ficaram expostos às doenças cardiovasculares na mesma proporção que os americanos.

COSMÉTICO PARA MULHERES
Para as mulheres preocupadas com a aparência, o produto apresenta uma vantagem a mais, pois é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento, contribuindo inclusive, com maior proteção à pele. Alguns povos mediterrâneos utilizam o produto em cosméticos, como ingrediente da formulação de cremes para a pele. O professor Bruno Berra, da cadeira de Bioquímica e Biologia Molecular, da Universidade de Milão, pesquisou os efeitos do azeite no retardo do processo de envelhecimento e concluiu que a pele absorve os antioxidantes presentes no produto, protegendo suas camadas mais profundas contra oxidação e neutralizando os radicais livres.

Os vestígios mais antigos das oliveiras são encontrados em restos fossilizados na Itália e no Norte da África; pinturas em rocha nas montanhas do Saara Central, com origem entre quinto e segundo milênio a.C; em relevos e relíquias da época minóica em Creta (3.500 a.C); além das granalhas trançadas de oliveira vestidas por múmias da XX Dinastia do Egito.

Fonte: Livro “A Dieta de Jesus” de Heloisa Bernardes.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

GLÚTEN VIRA COLA NO INTESTINO E PROVOCA DIVERSAS COMPLICAÇÕES


 O inimigo de quem busca uma vida saudável está no pão, no bolo ou na cerveja. É o Glúten – uma substância encontrada no trigo, no centeio, na aveia e na cevada. Segundo médicos e especialistas, ao chegar no intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola grudando nas paredes intestinais. Com o passar do tempo, provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas e depressão.

Muito desses problemas de saúde são em decorrência na mudança de cardápio dos brasileiros que passaram a comer em excesso alimentos ricos em glúten como pães, biscoitos, macarrão e bolos. Hoje até queijos embutidos vem com a substância. A nutróloga Clara do Brandão, do Ministério da Saúde, alerta para a criação de uma soberania alimentar. “Mandioca, milho e arroz no lugar do trigo importado, que faz tanto mal a saúde”, disse.

O corpo responde de diversas maneiras: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias e doenças auto-imunes. O nutrólogo João Curvo conta que os chineses consideram o excesso de glúten sinal de má higiene interna já que o metabolismo emperra, favorecendo bactérias que gostam de calor e estagnação.

A dieta sem glúten é moda nas academias pois o emagrecimento e a redução de gordura na área abdominal é comprovada. Muita gente está incluindo na alimentação pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e cookies de soja. O nutricionista Leonardo Haus está recomendando a dessensibilização ao glúten. Trata de um período de três meses no qual não se pode comer os quatro cereais que contêm o glúten - trigo, centeio, cevada e aveia. “A idéia é uma reeducação alimentar. Você pode comer um pãozinho mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo, baixar a imunidade do organismo e levar doenças. Mas é bom lembrar que nem todo obeso tem essa intolerância alimentar”, explica.

Intestino sem glúten produz serotonina e gera alegria é a afirmação de especialistas da área nutricional. As dificuldades no começo da dieta podem aparecer por isso uma boa dica para ter o sucesso esperado é a ingestão constante de frutas, que além de leves são nutritivas e de baixa caloria. Outro fator importante é procurar no mercado alimentos produzidos com boa qualidade.

Pessoas alérgicas aos efeitos do glúten estão agindo de maneira mais radical e submetendo-se a colonterapia. Um procedimento de lavagem do intestino grosso que faz circular de 40 a 50 litros de água provocando uma limpeza geral. Um dado interessante: os alimentos em geral levam 18 horas da mastigação até a eliminação pelo reto. Alimento com o glúten leva 26 horas. Consumido em excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação e retenção de líquidos. Podendo ocorrer uma série de doenças articulares, auto-imunes e depressão. Depois da colonterapia, o intestino volta a produzir o neurotransmissor da alegria – serotonima.

Ainda existem casos que as pessoas tem uma intolerância genética ao glúten, os celíacos. Pesquisas indicam que um em cada 300 brasileiros são portadores da doença. O diagnóstico é difícil pois é uma doença pouco conhecida no Brasil. Se o glúten é estritamente proibido para os celíacos, as pessoas que não sofrem do problema não precisam ser tão radicais. Comer um pãozinho de vez em quando está liberado.

Problemas relacionados ao consumo de glúten

· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.

Fonte: Márcia Cezimbra do O GLOBO.

O que é a doença celíaca?

>> As pessoas que possuem a doença celíaca não tem (o organismo não produz) a enzima transglutaminase, que quebra o glúten, tornando-o digerível pelo organismo humano, já que se trata de uma proteína ( macromolécula). Ao ser ingerida por estas pessoas, a proteína ataca as paredes do intestino delgado, dificultando a absorção de nutrientes e provocando sintomas como abdômen estufado, diarréia, vômito, perda de peso, anemia e osteoporose. Para as pessoas portadoras da doença celíaca o único tratamento é a total eliminação de alimentos que utilizam trigo, centeio, cevada e aveia (que contém elevado teor de glúten) na dieta.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A CURA FÍSICA E A CURA ESPIRITUAL


Mauro Kwitko

Muito se discute hoje em dia sobre as diversas maneiras de tratar os doentes em seus problemas físicos, emocionais e mentais.
Para a Medicina tradicional, o ideal de cura é fazer desaparecerem os sinais e os sintomas observáveis e, portanto, curar o ser humano é curar o seu corpo físico.

Como as doenças são atribuídas a causas externas, geralmente às bactérias e aos vírus, a caça a esses agentes patogênicos ocupa grande parte da visão alopática. O ser humano é considerado quase como uma vítima desses vilões microscópicos e a auto-responsabilidade pelos seus males começa timidamente agora a ser cogitada, através dos mecanismos psicossomáticos.

Existe sinceridade na maneira como os médicos alopatas atuam, eles realmente acreditam no que praticam e buscam fazer o melhor por seus pacientes. Não penso que no tempo em que atuava como pediatra alopata eu prejudicava meus pacientezinhos ou que a minha atuação não os ajudasse. Pelo contrário, em inúmeras situações salvei vidas e em muitas ocasiões realmente ajudei os doentes. Embora tenha de reconhecer que, se naquela época eu conhecesse a Homeopatia, a Terapia com os Florais e a realidade espiritual, teria sido um médico muito melhor, sem dúvida nenhuma.


Hoje eu sei que tudo isso pode ter cura com as Terapias Energéticas, a Homeopatia e a Terapia Floral, por exemplo.

A partir da visão pessoal de cada um de nós, estabelece-se um grau compatível de exigência e expectativa e portanto o que é chamado de cura ou de melhora, para cada um, tem como referência esse enfoque.

Afastar os sintomas desagradáveis de uma amigdalite aguda com o uso de antibióticos é chamado de cura e a remoção das amígdalas pela recorrência de infecções devido ao tratamento ser endereçado apenas às bactérias é, também, chamado de cura.

A utilização de medicamentos que diminuam a acidez gástrica é chamada de tratamento para a gastrite como também o uso de tranqüilizantes para acalmar-se o paciente que sofre desse mal. O uso de anti-inflamatórios e corticosteróides nos reumatismos e outras manifestações auto-imunes tem o objetivo de fazer desaparecerem os sinais e os sintomas nas articulações e órgãos afetados, enquanto as causas são consideradas desconhecidas ou atribuídas a microorganismos.

As dores são tratadas com medicamentos para a dor, as cólicas com medicamentos para espasmos, a febre com medicamentos para a febre, a prisão de ventre com laxantes ou reguladores intestinais, as diarréias com constipantes, etc.

Esse procedimento alopático não ajuda as pessoas? Ajuda e muito. O nosso questionamento é quanto à profundidade dessa ação, quanto ao descomprometimento da pessoa com a sua doença e da sua responsabilidade na perpetuação de seus males.
A visão psicológica tradicional, por sua vez, considera o ser humano quando nasce como um livro em branco, que começa a ser escrito a partir de sua fase gestacional, dentro do útero materno, não lidando com a bagagem trazida de outras existências.

Todo e qualquer aspecto da personalidade dos pacientes, seja uma tendência agressiva, autoritária, autodestrutiva ou uma timidez, baixa estima, ou sentimentos como mágoa, ressentimento ou raiva são tratados como originários no início da vida.

Com a tendência medicamentosa da Psiquiatria, os pacientes são submetidos à ação química dos medicamentos modernos. Existe também sinceridade nesse raciocínio e pode-se ajudar muitos doentes com esses métodos. Uma melhora de um quadro psíquico, mesmo que seja pelo uso de substâncias químicas que atuam nas reações químicas ou na carência de certas substâncias, é capaz de possibilitar ao doente um alívio que lhe permita enxergar as coisas de outro modo, vislumbrar uma luzinha lá no fim do túnel e até decidir mais firmemente sair daquela situação aparentemente imobilizante.

A questão é que essas reações químicas ou a carência de certas substâncias de ação em nível cerebral, ao que é atribuído a causa das manifestações patológicas psíquicas, na verdade são apenas conseqüências de ações profundas dos próprios pensamentos e sentimentos do paciente em nível do seu psiquismo profundo.

Tudo se inicia nos corpos mental e emocional, ou seja, no que se pensa e no que se sente e apenas mais tarde isso irá se refletir no funcionamento do corpo físico e nas reações químicas, inclusive em nível cerebral.

Pela nossa experiência e de muitos terapeutas alternativos, a utilização de medicamentos energéticos (estímulos vibracionais) endereçados aos pensamentos e aos sentimentos (também estruturas energéticas) e a ação de técnicas bioenergéticas que também atuam nesse nível, fazem com que a maioria das pessoas melhore bastante e inúmeros alcancem a cura.

A diferença é que a atuação é endereçada às causas e não às conseqüências, ou seja, parte-se do principio e não do fim.


O que a novíssima Psicoterapia Reencarnacionista pensa?

A partir do seu enfoque reencarnacionista e evolucionista, essas questões relativas à saúde e à doença, ao bem-estar e ao mal-estar, transcendem o grau de exigência e expectativa das maneiras tradicionais de tratar.

Com a extensão da concepção do Homem para suas encarnações passadas, tudo aumenta de significado, pode-se investigar realmente o Inconsciente, e o doente está no início, no meio e no fim de tudo que lhe acontece.

Os vilões externos passam a não ter tanta importância na gênese dos males, sejam microorganismos, sejam mesmo pessoas e as ajudas externas começam a perder seu prestígio, em nome da necessidade de uma maior consciência e mudança interna.

Nada mais é injusto, nada mais é casual, tudo tem um objetivo e uma finalidade. O que cada pessoa traz de suas encarnações passadas, suas relações kármicas, seus pensamentos, seus sentimentos, sua maneira de enxergar a vida, seus objetivos existenciais, seu caráter, sua índole, seus atos, seus planos, suas metas, enfim, tudo nelas – visível e principalmente invisível – é extremamente importante.

A pessoa é vista a partir de seus aspectos mais profundos e espirituais e a reconexão com sua Essência torna-se o motivo principal do tratamento. Retificar seu caminho evolutivo é a meta.

A Psicoterapia Reencarnacionista não nega qualquer tipo de procedimento que vise melhorar a qualidade de vida das pessoas, seja com quaisquer técnicas ou medicamentos. Tudo que nos alivie os sofrimentos, que nos traga mais alegria, que nos possibilite caminhar melhor por essa vida, deve ser utilizado.

O mais importante não é fazer desaparecerem os sinais e sintomas desagradáveis e sim entender por que eles surgiram, de onde e com que finalidade. A doença é vista como uma mensagem do nosso Eu Superior para nos mostrar que algo está errado em nossa maneira de viver, que estamos equivocados em nossos pensamentos e em nossos sentimentos. O local do corpo, a época do surgimento, o aspecto, os sintomas e as sensações locais nos dizem de uma forma às vezes bem clara o que realmente aquilo significa, qual é a mensagem profunda que permeia aquela doença ou manifestação.

O terapeuta é um investigador e deve aprofundar-se juntamente com o doente, em direção ao âmago da questão. Entender os processos que geraram as manifestações desagradáveis é o objetivo e retificar o caminho, de volta ao verdadeiro propósito de vida, é a finalidade.

Nós somos os responsáveis pela nossa saúde ou nossa doença, pela nossa alegria ou nossa tristeza, pela nossa evolução espiritual ou não. Fazer com que os doentes assumam a sua cura é o principal objetivo da Psicoterapia Reencarnacionista. A cura vem pela auto-responsabilidade com a sua doença e acontece somente pela retificação do nosso Caminho, pelo alinhamento da pessoa com a sua Essência.


Fonte:
Blog do Dr. Mauro Kwitko

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

EMOÇÕES PODEM, SIM, PESAR NA BALANÇA

A expressão "cabeça de gordo" pode soar estranha, mas se refere a pelo menos um dos inúmeros fatores responsáveis pela obesidade: as emoções. Sim, de acordo com especialistas, sua cabeça mais do que o estômago pode boicotar as suas tentativas de emagrecimento e pesar na balança.

Isso ocorre quando o estado emocional passa a ser dependente da comida. Aí, a alimentação deixa de ser uma forma de sobrevivência para se tornar uma fonte de prazer. De acordo com a psicóloga Silvana Martani, especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, não há nada errado em sentir-se bem depois de devorar uma guloseima - como se quisesse descontar todas as suas angústias naquela mordida. O problema começa quando essas reações passam a ser a única fonte de prazer.

Nesse caso, um prato de comida é colocado como prioridade máxima e a pessoa passa a se desencantar por outros prazeres, em outras áreas da sua vida. "Até mesmo o sexo pode ser deixado de lado", garante a especialista Silvana Martani.

Ninguém ficará mais gordo simplesmente por alguma carência emocional. Porém, é impossível negar como o excesso de peso pode mexer com as emoções. "Os obesos têm mais tendência a comportamentos depressivos, pois há uma discriminação social", afirma José Carlos Pareja, gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas).

Não é à toa que, segundo Pareja, a equipe médica para combater os quilos a mais - e suas conseqüências para a saúde - deve ser multidisciplinar. Isso inclui o trabalho de nutricionistas, educadores físicos, endocrinologistas, cirurgiões gástricos (em alguns casos) e, é claro, psicólogo ou psiquiatra. Para o médico, como a frustração, a ansiedade e a baixa auto-estima podem ser descontadas na comida, se não houver um acompanhamento psicológico, serão maiores as chances do retorno do peso perdido.

A sutil separação entre corpo e mente
Uma das maiores provas da ligação entre os sentimentos e a obesidade é quando o obeso passa por uma redução drástica do peso. Em muitos casos, a mente não acompanha as mudanças do corpo. "Quem sempre foi gordo tem dificuldade de esquecer as formas antigas. Por isso, é comum, mesmo depois de uma cirurgia de redução de estômago, uma pessoa ter a impressão de que não vai passar por uma determinada porta ou que não há espaço suficiente em um assento", explica Pareja.

Trata-se do paciente que o gastroenterologista classifica como "gordo emagrecido". "A cabeça continua gorda, porque a pessoa mantém os mesmos hábitos - inclusive os alimentares - anteriores à perda de peso", define.

Será que você tem a "cabeça de gordo"?
O que a psicóloga Silvana Martani chama de "comprometimento emocional com a comida" pode ser detectado por algumas atitudes. Veja se você vive as situações abaixo e descubra se os seus pensamentos estão deixando a balança mais pesada:

- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;

- Não prioriza a qualidade dos alimentos;

- Não come verduras, legumes e frutas;

- Come escondido, fora dos horários das refeições;

- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;

- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto era pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos;

- Quer ser "emagrecido", sem esforço, e ainda responsabiliza somente os alimentos e os médicos pelo fracasso na dieta. Nunca assume a culpa.

Serviço:
José Carlos Pareja - gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas)
www.obesidadesevera.com.br

Silvana Martani - psicóloga especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo
www.psicologa.psc.brsc.br
Redação Terra

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NOZ, O ANTIOXIDANTE NATURAL

Site Toda a Fruta
Colaboração do Dr.Edson Credidio - Médico Nutrólogo, Título de Especialista em “Gestão da Qualidade e Segurança dos Alimentos” pela Unicamp , Coordenador do Sistema Nutrosoft , Coordenador do Selo ABRAN , Diretor da ABRAN credidio@terra.com.br


Diversos estudos publicados, em diversas partes do mundo, esclarecem os benefícios das nozes para a boa saúde, relacionando-as a um menor risco de doença de Alzheimer, ataques cardíacos e outras enfermidades.

Dois estudos publicados no Journal of the American Medical Association sugerem que a vitamina E antioxidante e outros antioxidantes encontrados nas nozes, como vegetais de folhas verdes e outros alimentos - não suplementos - podem reduzir o risco da doença de Alzheimer.

As nozes são uma boa opção, uma vez que elas têm maior concentração da vitamina E alfa-tocoferol, sendo a forma da vitamina E que o corpo melhor absorve e utiliza.
Um dos estudos envolveu 815 moradores de Chicago com 65 anos de idade ou mais, sem quaisquer sintomas iniciais de declínio mental, que foram questionados sobre seus hábitos alimentares e acompanhado por quatro anos aproximadamente. Quando fatores como idade e formação eram levados em consideração, um grupo ingerindo a maior quantidade de alimentos ricos em vitamina E antioxidante teve um risco 70% menor de desenvolver a doença do que um grupo que ingerisse pouca quantidade de alimentos ricos em vitamina E. Esses resultados se comprovaram na ingestão de alimentos integrais, tais como as nozes, porém não foram demonstrados na ingestão de suplementos.

O outro estudo científico envolveu 5.395 pessoas nos Países Baixos, com 55 anos de idade ou mais, que foram acompanhadas durante seis anos. Aquelas que consumiram uma maior quantidade de vitamina E e C foram menos suscetíveis a desenvolverem a doença de Alzheimer, indiferentemente à variação genética.

O estudo de grande escala publicado nessa semana no periódico Archives of Internal Medicine examinou o consumo de nozes em mais de 21.000 médicos participantes do U.S. Physicians’ Health Study, que se iniciou em 1982. O estudo mostrou que homens que ingeriram uma porção de nozes ao menos duas vezes por semana tiveram um risco 47% menor de morte súbita por ataque cardíaco e um risco 30% menor de morte por doença cardíaca coronariana, quando comparados àqueles que não ingeriram nozes. Uma porção equivale à aproximadamente um punhado de nozes.

O consumo de uma maior quantidade de nozes é um bom exemplo de uma "intervenção dietética de baixo risco", que é fácil de se fazer e proporciona uma ampla variedade de benefícios", disse a Dra. Christine Albert, do Hospital Brigham and Women em Boston.

Uma porção de nozes contém apenas 164 calorias e fornece vitamina E, magnésio e potássio - componentes identificados no estudo que podem contribuir para um risco reduzido de ataque cardíaco. Além disso, as nozes são repletas de proteínas, gordura monoinsaturada saudável, fibras, cálcio e zinco.

Estudos mostraram que o consumo de uma porção de nozes como parte de uma conduta saudável, pode diminuir o (LDL) colesterol ruim e ajudar a reduzir o risco de doença cardíaca .

Comer um punhado de nozes duas ou mais vezes por semana pode reduzir os riscos de doenças cardíacas fatais, concluíram os autores de um novo estudo, divulgado por pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, da cidade norte-americana de Boston.

As dietas de populações mediterrâneas são ricas em nozes e peixes, o que é sabidamente bom para o coração, e muitos tipos de nozes são também uma fonte saudável de gordura não saturada, magnésio e vitamina E, de acordo com os cientistas.

A doutora Christine Albert verificou o consumo de nozes de mais de 21 mil homens que participaram do Estudo da Saúde dos Médicos dos Estados Unidos, iniciado em 1982.

A especialista descobriu que os voluntários que consumiam pouco menos de 30 gramas de nozes duas vezes por semana, no mínimo, tinham 47% menos riscos de sofrer uma morte cardíaca súbita dos que os que não comiam o fruto.

A médica também percebeu que esse grupo tinha 30% menos chance de morrer em decorrência de doença cardíaca. A mesma correlação, no entanto, não se aplicava a enfartes não fatais.

Houve 201 mortes cardíacas súbitas e 566 óbitos por doenças cardíacas entre as pessoas acompanhadas ao longo de 17 anos.

NOVA YORK (Reuters Health) - Comer uma pequena quantidade de nozes por semana poderia ajudar o coração, revelaram os cientistas.

As descobertas indicam que as gorduras contidas nas nozes poderiam, de alguma forma, reduzir o risco de morte súbita devido a causas cardíacas.

"Os resultados indicam que aumentar o consumo de nozes -- mantendo ao mesmo tempo a quantidade certa de calorias -- pode ser um jeito seguro e barato de diminuir o risco de morte", disse a co-autora do estudo, JoAnn E. Manson, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston. Durante 17 anos, a partir de 1982, Manson e sua equipe usaram questionários para avaliar dieta alimentar, saúde e exercícios físicos de mais de 21 mil médicos dos Estados Unidos. No início da pesquisa, conhecida como Estudo de Saúde dos Médicos, todos os participantes estavam saudáveis e tinham entre 40 e 84 anos.

Os pesquisadores verificaram que 20% dos homens raramente ou nunca comiam nozes. Cerca de um quarto consumia uma porção de 28 gramas de nozes uma vez por semana, enquanto menos de 15% disseram comer o fruto de duas a quatro vezes por semana. As pessoas que consumiam nozes mais de cinco vezes semanalmente representavam apenas 6% dos médicos entrevistados.

Na edição de 24 de junho da revista Archives of Internal Medicine, Manson e seu grupo relataram que homens que comiam duas ou mais porções de nozes por semana tinham um risco 47% menor de morte súbita associada à parada cardíaca, comparados àqueles que ingeriam nozes com menos freqüência. A morte súbita cardíaca foi definida como um óbito que ocorreu uma hora depois do início de sintomas. Os cientistas verificaram que o consumo de nozes não parecia reduzir o risco de um ataque cardíaco não-fatal ou o risco de uma morte cardíaca não-súbita, mas o risco geral de morte devido à enfermidade cardíaca pareceu ser 30% menor entre aqueles que comiam nozes ao menos duas vezes por semana.

Os pesquisadores ressaltaram que outros fatores de estilo de vida observados entre os consumidores de nozes, podem ter um papel importante nessa associação. Aqueles que comiam nozes tendiam a ser mais jovens, por exemplo, além de praticar mais exercícios físicos e estar menos propensos a fumar ou apresentar hipertensão.

Os cientistas sugerem que o conteúdo nutricional das nozes -- que inclui quantidades elevadas de vitamina E, magnésio, potássio e das chamadas gorduras insaturadas "saudáveis" -- pode ser o responsável pelo benefício. Eles notaram que alguns tipos de nozes tinham doses altas de ácido alfa-linolênico, uma classe de ácidos graxos que pode prevenir batimentos cardíacos anormais e tem demonstrado minimizar o risco de morte súbita cardíaca entre pessoas que já sofreram um ataque cardíaco.

As nozes são o alimento vegetal com maior quantidade de antioxidantes. O estudo foi apresentado em Madri (Espanha) durante o Seminário "Nozes: alimentos naturais, alimentos funcionais". O trabalho conclui que as nozes são os alimentos que contêm maior quantidade de antioxidantes ", explicou Jordi Salas, da Universidade Rovira i Virgili. Os cientistas descobriram que as nozes possuem 20,97 unidades de antioxidantes por cada cem gramas, 20 vezes mais que a quantidade presente nas laranjas (1,14), nos espinafres (0,98), nas cenouras (0,04) ou nos tomates (0,31). Segundo Salas, as nozes aumentariam a proteção do organismo a uma série de enfermidades, por diminuir o colesterol – LDL e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Neste sentido, o responsável pelo departamento de Nutrição e Dietética do Hospital Clínico de Barcelona, Emilio Ros, manifestou que acrescentar um punhado de nozes "a uma dieta saudável de tipo mediterrâneo" consegue diminuir significativamente o colesterol –LDL (ruim) em quase 15%, devido ao seu conteúdo em ácidos ômega-3 e ômega-6.


Porém, devemos inserir as nozes na categoria de alimentos construtores, devido ao seu alto teor protéico, em uma dieta balanceada ,respeitando as porções indicadas. Obviamente o excesso poderá alem de levar ao ganho de peso, devido o alto teor calórico, provocar um excesso de ácidos graxos no sangue acarretando efeitos prejudiciais ao organismo.

O fígado é um órgão que utiliza ácidos graxos livres circulantes.

Quanto maior a concentração circulante de ácidos graxos, maior a captação hepática.Os ácidos graxos no fígado podem ser convertidos em triglicerídeos e fosfolipídeos, ser oxidados completamente para dióxido de carbono e água ou ser parcialmente oxidados em corpos cetônicos (ácido acetoacético e beta-hidroxibutírico).

Os ácidos graxos que não são oxidados vão formar o triglicérides.

Se a síntese de triglicérides exceder a formação de lipoproteínas, o excesso de triglicerídeos é armazenado em gotículas de gorduras dando origem ao fígado com esteatose.

Esses ácidos podem deixar o fígado e entrar em outros tecidos como o músculo cardíaco e os rins, nos quais são usados como fonte de energia .

O consumo de compostos antioxidantes presente nos alimentos é um fator importante na prevenção de doenças cardiovasculares e crônicos degenerativas.

A degeneração funcional das células do corpo durante o envelhecimento parece, contribuir para estas doenças.

O efeito protetor contra processos envolvidos na aterosclerose pode estar relacionado ao efeito inibitório de antioxidantes sobre a síntese de prostaglandinas e leucotrienos, reduzindo assim a agregação plaquetária e tendência trombótica.

Os antioxidantes existentes nas nozes possuem papel significativo contra os agressores das macromoléculas como DNA, proteínas, lipídeos e lipoproteínas. Devido estes efeitos relatados em experimentos realizados em diversas partes do planeta, deveremos introduzir na dieta dos nossos pacientes, a porção de uma noz por dia, para a prevenção de doenças crônicas degenerativas e desta forma proporcionar uma velhice com longevidade e qualidade de vida. As nozes devem ser utilizadas o ano todo e não só em períodos natalinos ou em pratos e doces sofisticados.

Data Edição: 27/12/04
Fonte: Dr.Edson Credidio - Médico Nutrólogo

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (parte 3)



9. O ovo tem oito tipos de vitamina E, semelhante ao azeite de oliva, protegendo do estresse oxidativo responsável por 95% das dez doenças que mais matam.

Ele faz parte dos componentes da rede de antioxidantes, junto com outros componentes auxiliares da vitamina C, os bioflavonóides encontrados nos pigmentos de legumes, verduras e frutas do nicho ecológico das aves. Exemplo: casca de uva dos parreirais tem quercetina, antiproliferativa das células do câncer e psoríase. Semente de uva tem pró-antocianidinas mais poderosas que picnogenol e ginkobiloba, potencializando em 50% as vitaminas C e E protetoras da memória e humor. O tomate tem o licopeno que protege do colesterol “ruim”. A couve tem luteína que previne e recupera a degeneração macular (visual). A cenoura tem o betacaroteno que, aliada à vitamina C no plasma, protege do Alzheimer vinte anos depois.

Um cientista chamado Cheraskin disse: “Querer resultados com vitamina C sem os seus auxiliares, os bioflavonóides, é como querer bater palmas com uma mão só.” O ovo tem o complexo E, “um conjunto de oito vitaminas E”: quatro tocoferóis e quatro tocotrienóis. Podem ser mal ba-lanceados na aquisição em farmácia, por exemplo, o alfatocoferol aumenta o risco de proble-mas circulatórios (infarto e derrame).

10. O GH aumentado pela lisina do ovo, com a arginina das nozes, o exercício e o sono profundo, ajuda a aumentar o IGF que estimula as células tronco do cérebro a regenerar as áreas lesionadas pelo estresse, por exemplo, encontradas em cérebros de deprimidos, esquizofrênicos, pacientes do mal de Alzheimer e doença de Parkinson. Tal fato sugere que o ovo ajuda a curar, na fase inicial, essas enfermidades. A conclusão é que a medicina preventiva, principalmente a psiquiatria, exige uma reforma agrária familiar, onde o financiamento de minifúndios deve ser acompanhado de diplomação em agricultura ecológica, orgânica, de onde é possível produzir os autênticos ovos caipiras, ecológicos.

11. O ovo é receitado pelos nutrologistas “avançados”, isto é, os médicos e psiquiatras ortomoleculares que usam o alimento não só para prevenir doenças (função dos nutricionistas não médicos), mas para curar doenças em suas especialidades, por exemplo: o psiquiatra ortomolecular usa inicialmente medicamentos em casos graves de depressão suicida ou psicótica. Simultaneamente, usa suplementos (alimentos concentrados) tais como minerais, vitaminas, aminoácidos, açúcar especial, (o inositol, p.ex.), gorduras especiais (o ômega 3, o omega 6, p.ex.) e fosfolipídios (fosfatidil-serina, p.ex.), além de aminoácidos especiais (tirosina, triptofano, histidina, metionina e outros). Com o desenrolar do tratamento, utiliza alimentos com alguns poucos suplementos. Um bom teste para descobrir se o nutrologista (médico e/ou psiquiatra) está apto para prevenir ou tratar doenças, ou se o nutricionista (não médico) está apto para prevenir doenças, é perguntar qual a diferença entre o ovo ecológico, caipira, e o ovo comum.

12. A nutrologia ortomolecular com enfoque sistêmico trata, previne e aperfeiçoa a performance física e mental com três tipos de nutrientes: físicos, químicos e informacionais. Às duas leis da medicina e psiquiatria ortomolecular - lei da individualidade e lei da orquestração bioquímica – são acrescentadas as quinze leis da Teoria Sistêmica com quinze modelos, contidos em DVDs e no livro “A Mente Criativa”, com subtítulo “A Aventura do Cérebro Bem Nutrido”, autor Juarez Nunes Callegaro.

Dr. Juarez Nunes Callegaro
CRM 2494
Av. Carlos Gomes, 328 conj. 503
(51) 3379.1039 / 3379.1084



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MIRTILO

Com um delicioso sabor semi-doce e uma atrativa cor azul púrpura, os mirtilos estão repletos de nutrientes saudáveis.

É uma fruta pequena e conveniente para se usar em muitas receitas como batidas, molhos, saladas e doçarias. Ou também se podem simplesmente lavar e comer à mão-cheia, sem necessidade de descascar ou cortar! Atrativos, pobres em calorias e supernutritivos, os mirtilos merecem um lugar privilegiado à nossa mesa.

HISTÓRIA
Originários da América do Norte, Ásia e Europa Central, os mirtilos têm sido consumidos pelo homem desde tempos pré-históricos. Em Portugal, encontram-se em regiões onde o Inverno é muito rigoroso, como a zona do médio Vouga.

Existem mais de 30 espécies que crescem em regiões distintas e centenas de diferentes variedades. Os mirtilos cultivados têm um sabor ligeiramente doce e os selvagens são mais adstringentes.

INTERESSE NUTRICIONAL
Excelente fonte de flavonóides, especialmente antocianinas, que lhe dão a típica cor azulada, vitamina C, fibra solúvel e insolúvel, como a pectina. Também muito ricos em taninos, vitamina E, manganésio e riboflavina.

EXCELENTES PARA A NOSSA SAÚDE
Os benefícios dos mirtilos advêm principalmente dos seus pigmentos antocianos que têm um poder antioxidante muito elevado.

Os antioxidantes combatem os radicais livres destrutivos, compostos instáveis produzidos pelo nosso metabolismo e encontrados nos poluentes ambientais. Pensa-se que os radicais livres podem provocar várias doenças como o cancro e as doenças cardiovasculares, bem como contribuir para o processo de envelhecimento e doenças como as cataratas, glaucoma, varizes, hemorróidas e úlceras pépticas.


Proteção do coração

Segundo um estudo publicado pelo Journal of Agriculture and Food Chemistry, os mirtilos fornecem 38% mais anti-radicais livres do que o vinho tinto, alimento com reputação de protetor do coração.


Fruta visionária
Os mirtilos melhoram a visão e protegem contra a degeneração macular relacionada com o envelhecimento; excelentes para prevenir cataratas e retinopatias dos diabéticos. Também melhoram a visão noturna e reduzem a vista cansada.


Promovem a saúde do trato urinário
Estudos recentes conduzidos pela Rutgers University NJ, provaram que o mirtilo tem compostos que ajudam a prevenir e a tratar infecções no aparelho urinário.


Um cérebro mais funcional
Estudos laboratoriais levaram a concluir que os mirtilos melhoram a memória e a coordenação motora afetada por doenças de carácter degenerativo, protegendo o cérebro dos efeitos de deterioração cerebral associados à doença de Alzheimer e por ação do envelhecimento, como perda da memória a curto prazo. São excelentes antídotos para a depressão.


Uma eliminação mais saudável
Os mirtilos podem ajudar a regular o trânsito intestinal e reduzir a inflamação do sistema digestivo.


COMPRAR / ARMAZENAR
A época dos mirtilos é no Verão, quando os pode consumir no seu estado natural, frescos; no resto do ano pode encontrá-los congelados e secos.


Adquira mirtilos frescos que sejam firmes ao toque, sem humidades aparentes, com a pele seca e com um brilho prateado. Evite frutas demasiado moles, enrugadas ou com sinais de mofo. Os pacotes de mirtilos com manchas de sumo indicam que a fruta já não está no seu melhor.


Coloque os mirtilos no frigorífico e use-os até 7 dias apó a compra. Lave-os somente imediatamente antes de os consumir.


SUGESTÕES DE USO
Adiciona um punhado de mirtilos às tuas receitas de batidos favoritos.


Excelente para adicionar nos teus cereais matinais e saladas de frutas.


Como recheio de crepes, bolachas e bolos (por vezes adquirem uma tonalidade verde quando cozinhados e perdem muitas das suas propriedades anti-oxidantes).


MIRTILO – BLUEBERRY
O mirtilo, também conhecida como blueberry, é uma das frutas mais ricas em antioxidantes já estudadas segundo dados do laboratório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).


A fruta tem ainda quantidade elevada de polifenóis tanto na casca quanto na polpa, que conferem funções de proteção sobre as paredes das células. Contém vitaminas A e C e minerais como zinco, potássio, ferro, cálcio e magnésio. Além disso a fruta tem baixo valor calórico e é rica em fibras, beneficiando a regulação intestinal. Pela ausência de sódio e colesterol é indicada em regimes para hipertensão arterial e na prevenção de doenças cardiovasculares. Estudos científicos têm mostrado que o mirtilo também previne doenças relacionadas à visão.


O blueberry pode ser consumido in natura, no preparo de saladas, sucos e se for congelado pode ser usado para a produção de geléias, sorvetes, iogurtes, tortas e no preparo de molhos para pratos diversos. Além disso, suas folhas podem ser utilizadas para o preparo de chá, rico em propriedades medicinais.


A NiceBerry tem suas plantações na cidade de Itá e Bom Retiro, no estado de Santa Catarina, e distribui para todo o país, garantindo a qualidade em todas as etapas. O cultivo baseia-se em práticas agrícolas corretas, na utilização de insumos controlados e irrigação à base de água tratada. A união entre a água do lago da Usina Hidrelétrica de Itá, que é usada para irrigar as plantações, e o clima propício de Santa Catarina, resultam no habitat perfeito para um mirtilo com muito mais sabor.


Os consumidores encontram mirtilos (blueberries) em embalagem de 100g (in natura) e, em breve, em embalagem de 500g (congelado IQF que mantém 100% das propriedades da fruta).


BLUEBERRY - A FRUTA DOS DEUSES
Sua polpa é deliciosamente doce. Melhora a visão dos que lêem muito, dos que passam muito tempo em frete ao computador ou televisão. Melhora a circulação sanguínea nas artérias, veias e capilares.

Contém a cada 100 g:

Cresce a cada ano o consumo desta fruta, devido a seus comprovados benefícios a saúde e sua praticidade.

Podem ser consumidas no escritório, na academia, na hora do lazer, no café da manhã, no lanche da tarde, antes de dormir, etc.


BLUEBERRY (MIRTILO): OS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
Por todo o mundo há laboratórios que investigam e estudam os benefícios que o mirtilo traz à nossa saúde, já se descobriu que o mirtilo é rico em vitaminas, sais minerais, açúcares e ácidos. Também tem propriedades de anti-séptico, anti-diarreico e anti-hemorrágico. A fibra é um componente muito abundante nestes frutos, o seu consumo habitual durante os meses em que abundam pode resultar num remédio para tratar constipações e a atonia intestinal.


ANTIOXIDANTE
O mirtilo é o fruto que contém mais antioxidantes, estes consistem num grupo de vitaminas, de minerais e de enzimas. Os antioxidantes trabalham para neutralizar radicais-livres que prejudicam o nosso sistema imunológico e que conduzem a muitas doenças degenerativas. Os radicais livres aparecem quando estamos expostos a uma variedade de substâncias tais como a radiação, os produtos químicos, a poluição, o fumo, as drogas, o álcool e pesticidas.


REDUZ O COLESTEROL
Novos estudos e pesquisas efetuadas por laboratórios credenciados, nos Estados Unidos, revelaram que os mirtilos podem também baixar o nível de mau colesterol, o mirtilo é mais eficiente que muitos medicamentos prescritos pelos médicos.


IMPEDE INFECÇÕES URINÁRIAS
Estudos recentes provaram que o mirtilo tem compostos que ajudam a prevenir e a tratar infecções no aparelho urinário.


MEMÓRIA E COORDENAÇÃO MOTORA
Melhora a memória e a coordenação motora afetada por doenças de caráter degenerativo, o mirtilo protege o cérebro dos efeitos de deterioração cerebral associados à doença de Alzheimer e por ação do envelhecimento, como perda da memória a curto prazo.


VISÃO
O mirtilo melhora a vista, diversos estudos na Europa documentaram que os mirtilos têm concentrações muito elevadas de anticianina, um composto normalmente vinculado com prestações que melhoram a visão noturna e reduzem a vista cansada.


"VIDA COM QUALIDADE"
Essa frase traduz a realidade da Fazenda Rio Fundo (Minas Gerais).
Desde 1992, produzindo frutas de qualidade para o mercado nacional e para exportação. Com responsabilidade social, valorizando a vida e o meio ambiente, vem desenvolvendo seus produtos com pesquisa, trabalho e dedicação de todos os seus funcionários.

Fonte: www.todafruta.com.br



PARA OS GAÚCHOS...

Mirtilo, o blueberry brasileiro.
Uma pequena fruta, uma grande promessa. É em um vale da Serra Gaúcha, em Forqueta, região de Caxias do Sul, que uma família inteira trabalha no cultivo de uma novidade: O nome da fruta é mirtilo. Ela é menor que a uva e, quando madura, fica da cor da jabuticaba. Mas o sabor do mirtilo é único, especial. E a semente é muito pequena.


O mirtilo não é apenas uma fruta saborosa.


Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comprovaram que o mirtilo produzido no Brasil tem as mesmas características do blueberry – a versão original da fruta, cultivada nos Estados Unidos e na Europa – e possui a mesma quantidade de pigmentos antocianos. É este pigmento que age de maneira benéfica no nosso organismo: combate os radicais livres, é antiinflamatório, melhora a circulação e reduz o colesterol ruim. Outro benefício comprovado do mirtilo está ligado à saúde dos olhos.


“Estudos científicos têm mostrado que o mirtilo previne doenças relacionados à visão, como catarata e glaucoma, melhorando a capacidade de leitura e o foco da visão. Os antocianos presentes no mirtilo têm a capacidade de reverter ou evitar o problema, prolongando a capacidade visual”, farmacêutico José Ângelo Zuanazzi, da UFRGS.

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domingo, 6 de setembro de 2009

O OVO CAIPIRA, ECOLÓGICO (parte 2)

5. O Brain Bio Center de New Jersey mediu o plasma das pessoas que comeram dois ovos por dia, durante 10 meses, e constatou uma elevação de Lisina, Treonina e Leucina. A Lisina é usada junto com a vitamina C por Linus Pauling e Mathias Rath para o tratamento de infecções, arteriosclerose, câncer e reumatismo. A arteriosclerose que leva ao infarto e derrame cerebral pode ser precedida pela microisquemia de certas depressões e posterior perda da memória três anos e meio mais tarde em pessoas idosas. As vitaminas B6, B9 (ácido fólico) e B12 do ovo protegem o cérebro da intoxicação pela homocisteína, que produz infartos cerebrais silenciosos nas áreas cognitiva (Alzheimer), afetiva (depressão) e psicomotora (Parkinson). Tais males, como acima foi salientado, triplicaram nos últimos vinte anos, coincidindo com a “fobia do colesterol do ovo” em todos os continentes.

A Leucina produz glutamina que produz GABA, neurotransmissor responsável pelo controle do córtex frontal sobre a amígdala cerebral, inibindo pela vontade consciente (frontal) as reações desproporcionais (da amígdala) de luta, fuga e aproximação amorosa que caracterizam a falta de equilíbrio emocional. A Treonina atravessa a barreira hemato-liquórica e modula certas células que controlam a dor e o espasmo muscular e outras que via NMDA estimulam o pensamento criativo e a emoção prazeirosa.

6. O ovo tem os aminoácidos Thiois (moléculas contendo átomos de enxofre) que compensam a deficiência destes mesmos thiois na soja, permitindo uma nutrição cerebral evolutiva, isto é, facilitam o amadurecimento do cérebro, por exemplo: a metionina protege da depressão por excesso de histamina e também gera o SAM que protege da depressão suicida por falta de serotonina e que gera a melatonina, esta protegendo da degeneração por radicais livres nos núcleos que fabricam a serotonina, a acetilcolina (perda da memória). Por isso, Pffeifer receita dois ovos por dia para a prevenção de Alzheimer. Na doença de Parkinson a proteção deve ser do núcleo que fabrica dopamina e na esquizofrenia principalmente o núcleo da noradrenalina. Quando acumula serotonina ela produz NGF, o fator de crescimento do neurônio que regenera as antenas (dentrites) junto com a taurina produzida pela cisteína do ovo. O NGF também regenera os cabos emissores (axônios), como faz a Acetil-L-Carnitina da carne vermelha mal passada. Além disso, o NGF estimula a síntese da noradrenalina que melhora o raciocínio e a memória e a síntese de antioxidantes responsáveis pela longevidade cerebral.

Na depressão e esquizofrenia o equilíbrio dos receptores de dopamina e serotonina é feito como ômega 3 da linhaça ou do peixe, minerais, vitaminas e remoção de toxinas de metais, por exemplo, do intestino. Um grama de EPA bloqueia 80% de PLA2, geradora de D2-R e 5HT2-R que estão em excesso na depressão e esquizofrenia. Existem ovos ricos em EPA e DHA, imitando os “ovos gregos”, com dez vezes mais omega 3.

7. A gema crua produz, a partir da lecitina, os fosfolipídios do tipo fosfatidil-serina, que induz a melhora da memória e depressão; fosfatidil-etanolamina que melhora 85% das crianças hiperativas com doença do distúrbio de atenção; fosfatidil-colina que também melhora a memória; e o fosfatidil inositol. Quando a alimentação é sincronizada com o exercício, provoca o sono profundo (delta) e o cérebro produz 50% do inositol. O inositol melhora a sensibilidade dos receptores de serotonina, evitando depressão, ansiedade, pânico e obcessão. Os quatro fosfolipídios junto com o esquema da linhaça previnem e até ajudam o tratamento da depressão (dificuldade de sentir prazer e baixa tolerância à frustração, imperfeição e crítica) e os componentes que acompanham (dependendo do temperamento) a ansiedade, a agressividade, a auto-estima oscilante. Além disso, o sono delta e o exercício físico, junto com a lisina do ovo, produz mais GH, ou seja, o hormônio da juventude que evita a obesidade, o diabete e as doenças cardio-vasculares, melhorando a performance mental e física.

8. A clara deve ser cozida, para facilitar a digestão e a assimilação dos BCAA, aminoácidos que produzem 30% de energia muscular e constroem a massa muscular quando sincronizados com a musculação. Um dos BCAA, a leucina, produz glutamina que equilibra o ácido glutâmico e o GABA, os neurônios da excitação e inibição e ajuda a desintoxicar a amônia que provoca fadiga cerebral quando em excesso.

Dr. Juarez Nunes Callegaro
CRM 2494
Av. Carlos Gomes, 328 conj. 503
Porto Alegre (RS)
(51) 3379.1039 / 3379.1084


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terça-feira, 1 de setembro de 2009

CONTINUANDO O NOSSO PAPO SOBRE O KEFIR


VIRTUDES DO KEFIR

A principal virtude do Kefir é restabelecer a flora intestinal normal, tão importante para uma boa digestão e assimilação dos nutrientes ingeridos. Para compreender este efeito, vamos ampliar um pouco mais o tema.

Quando a criança nasce, o intestino é estéril, mas, cedo são introduzidos microrganismos através do alimento. Em crianças que mamam, há grande numero de lactobacilos, gerando assim um pH inadequado para a proliferação de germes da putrefação. Em crianças alimentadas com mamadeira forma-se uma flora mais mista, sendo menos proeminentes os Lactobacilos. Quando se alteram os hábitos alimentares para o padrão adulto, a flora muda, pois a dieta tem uma marcada influência sobre a composição relativa da flora intestinal e fecal.

Uma alimentação rica em proteína animal (ex: carne) produz putrefações intestinais; altera-se a flora bacteriana normal, aparecendo uma quantidade excessiva de germes da putrefação. No intestino superior do adulto predominam os lactobacilos, mas no Ílio inferior e o ceco, a flora é fecal.

As bactérias e leveduras do Kefir transformam a flora intestinal putrefativa, substituindo-a pelos bacilos láticos de propriedades anti-sépticas e que resistem ao pH muito baixo. Também produz as secreção de uma substância anti-putrida que persiste ainda após o desaparecimento dos bacilos. Quer dizer que muda a putrefação (prejudicial para o organismo humano) pela fermentação lática. Segundo investigações da Universidade da Prata, os microrganismos presentes no Kefir combatem particularmente a Escherichia coli, temida bactéria responsável por afecções, com a síndrome urêmico hemolítico, que pode ter conseqüências letais em crianças pequenas.

O Kefir apresenta propriedades antivirais, antifúngicas e antibióticas, estimulando o sistema imunológico. Também possui efeitos aperitivos e afrodisíacos. Está especialmente indicado em doenças do aparelho digestivo, tais como úlceras, colites ulcerosas, intolerância gástrica, etc. è muito útil em uso externo para patologias dérmicas (Acne, eczemas, psoríase, alergias, etc.), dado que é um poderoso anti-séptico que ajuda a curar ferida. Seu uso continuado produz muito bons efeitos em convalescença após graves doenças.

Todos esses microrganismos utilizados na produção de leites fermentados possuem efeitos desejáveis ao organismo e, portanto, são considerados microorganismos seguros (CRAS) (JAY,1996). Possuem a característica de resistir ao suco gástrico, sais biliares e de se adequar à possível presença de antibióticos. Desta forma chegam vivos ao intestino em quantidades suficientes para promover efeitos benéficos e auxiliares na redução de riscos de algumas doenças.

O Glucolato, que é desconjugado pelo Lactobacilos acidófilus vai atuar sobre o colesterol circulante. A absorção deste colesterol se torna menor, o que auxilia na menor deposição sobre os vasos sanguíneos, podendo até mesmo ser eliminado totalmente. Muitos desses microorganismos inibem substâncias cancerígenas, principalmente no colo intestinal. Há aqueles que sintetizam vitaminas nos intestinos que são "aproveitadas" largamente pelo organismo. Outros competem por sítios de adesão contra patógenos prevenindo contra doenças causadas principalmente por E. coli e Clostrídius. A contagem de microorganismos específicos deve obedecer á estipulada conforme a resolução nº. 5 do Ministério da Agricultura (Brasil, 2000).

VALOR DIETÉTICO

Os estômagos que não digerem o leite cru ou cozido, digerem perfeitamente o Kefir . Os cardíacos, os reumáticos, as pessoas atingidas de enterite crônica, se beneficiam largamente do uso regular deste leite fermentado.

No Brasil, imigrantes libaneses, sírios ou turcos ou seus descendentes costumam, de forma caseira, fabricar utilizando grãos conservados por muitos anos. Também a adição, ao leite fervido e resfriado, de um pouco de miolo ou de fermento de pão, resulta num produto que por seu odor alcoólico é por vezes denominado Kefir ou Leben.

Resumindo: Microorganismos benéficos no leite fermentado com as bactérias do Kefir vão para o intestino, produzem ácido lático entre outros compostos aumentando a mobilidade e funcionalidade intestinal melhorando a absorção dos nutrientes. O ácido lático inibi as bactérias nocivas, as patogênicas que leva a inibição de formação de substâncias tóxicas. E também o ácido lático aumenta os microrganismos benéficos que irão levar maior defesa contra infecções. Tudo isto combinado leva a uma melhora da manutenção e da saúde da pessoa que faz uso contínuo do leite fermentado por Grãos de Kefir.

O KEFIR PROBIÓTICO

O conceito de alimento funcional se baseia em explorar o potencial de saúde contido nos alimentos para deter o aumento das doenças crônicas da população. A partir deste ponto, surgiu a definição de "PROBIÓTICOS". Entre os probióticos mais estudados, tanto experimental quanto clinicamente, estão as bactérias e as leveduras.

Alguns são comercializados, sendo vendidos sob a forma de preparações, com um ou vários microrganismos vivos. As principais linhagens de bactérias usadas nos probióticos são os Lactobacilos acidophilus e várias espécies de Bifidobacterium, por serem hóspedes naturais dos intestinos Delgado e Grosso. No estômago do humano o pH é de 2, mais ácido que limão, portanto, um ambiente hostil para bactérias. Por esta razão é a melhor forma de ingerir alimentos funcionais. Porque quando ingerimos cápsulas ou suplementos alimentares, existe grande probabilidade de as bactérias não chegarem vivas ao trato intestinal. Agora, se ingerirmos alimentos que contenham tais bactérias, o alimento em si funciona como um protetor das bactérias que chegarão intactas ao trato intestinal.

KEFIR UM POUCO DE SUA HISTÓRIA

Do grupo dos leites fermentados ácido-alcoólicos o mais conhecido é o kefir, produto ou bebida espumosa originária do Cáucaso. Também é designada por kiaphri, kepú, tibi, kehapu e champanhe lácteo do Caucaso.

O nome kefir significa bem-estar. No país de origem,prepara-se, sobretudo com leite de cabra, mas noutras regiões recorre-se aos leites de ovelha, burra, vaca e égua. Nesta região são as pessoas que mais vivem no planeta, e quando morrem quase nunca é de alguma doença grave, apenas velhice, sem problemas de saúde. Médicos Russos indicam o Kefir para os seus pacientes.

Segundo a natureza do leite empregado, obtém-se o kéfir magro, semi-gordo e gordo sendo preferível o primeiro sempre que se pretende usar este produto para fins medicinais. Na Espanha, tal como noutros países europeus onde se faz a fabricação, utiliza-se como matéria-prima exclusivamente o leite de vaca.

O Kéfir tem origem remota. Os tártaros pretendem ter recebido o fermento que transmitem de geração em geração e a que chamavam milho do profeta de Maomé que, por sua vez e segundo a tradição, o recebeu de Alá. Foram os médicos russos, estabelecidos na região do Cáucaso, que se aperceberam das qualidades dietéticas e terapêuticas desta bebida, tendo começado e empregá-la no tratamento de diversas doenças do aparelho digestivo e alargado o seu uso pelos países limítrofes. Para obter esta bebida espumosa os tártaros semeavam os grãos de kefir no leite de cabra, embora também se utilizassem o de vaca e o de ovelha, colocado em bolsas de pele que logo atavam e transportavam em cima dos camelos, guardando zelosamente o segredo por acreditarem que se fosse conhecido dos infiéis o produto perderia a eficácia mesmo para os crentes. A fermentação ácido-alcoólica é provocada pela incorporação dos chamados grãos de kefir, que são simplesmente aglomerações de microrganismos.

Origina-se assim uma fermentação com grande produção de anidrido carbônico e de ácidos acético e láctico o que resulta num leite espumoso e ácido. Quando secos, os grãos de kefir conservam-se muito tempo, mas em contacto com a água, readquirem o aspecto de grãos úmidos e retomam a atividade depois de uma série de operações que se destinam à regeneração do fermento e que consistem,resumidamente, em sucessivas sementeiras efetuadas em leite fervido e mantido à temperatura constante de 20° C. Por vezes o kefir autêntico é adoçado com açúcar de beterraba, de cana ou de uva.

Admite-se, portanto, que o kefir possa constituir um produto com grande valor dietético e terapêutico nas afecções gastro-intestinais, por ser de assimilação fácil e pela ação inibitória exercida sobre os germes patogênicos pela flora microbiana que incorpora nos intestinos. Se a ingestão do kefir for acompanhada pela de um alimento açucarado, a ação mencionada é favorecida pela produção de ácido láctico no intestino delgado.

PREPARAÇÃO DO KEFIR

Descreveremos abaixo como se faz as operações para se preprar um bom leite fermentado pelas bactérias dos grãos de kefir.

1º-Use meio litro de leite In Natura, depois de fervido, á temperatura ambiente; leite tipo A e tipo B também são recomendados. Leite longa vida só de boa qualidade.
2º- Use vasilhame de vidro, se possível de boca larga, nunca use
vasilhame ou utensílios de ferro ou inox.
3º- Colocar os grãos , no vasilhame em meio litro de leite (dependerá de quanto se quer fazer)á temperatura ambiente.
4º- Tampe com um pano.
5º- Entre 24 horas ( coalhada mais cremosa) e 30 horas( coalhada mais firme) formará uma coalhada. Já pode começar a tomar esta coalhada.
6º- Coe em uma peneira de plástico os grãos.
7º- Recoloque os grãos, sem lavar, em meio litro de leite novamente.
8º- Faça assim e irá formar um gel macio e cremoso, não é necessário deixar formar um gel muito duro, a não ser que queira tomar o kefir muito fermentado.
9º- Esta operação irá continuando a fermentar e formar uma coalhada parecida com iogurte.
10º- Coloque frutas e açúcar a gosto, leve á geladeira e pode tomar quando gelado.
11º- Continue fazendo o kefir, mas usando os grãos agora um litro de leite.

DICAS

1º- Se desejar coloque leite, depois de pronto, para suavizar o sabor.
2º- Pode ser usado em saladas de frutas, saladas de verduras e também maioneses, tomar puro ou com frutas.
3º- Quando não estiver mais usando os Grãos de kefir, lave-os e
coloque-os no congelador, assim ele durará por algum tempo.
4º- Não é recomendado usar leite longa vida, pois tem conservantes e
estabilizadores e pode prejudicar a coalhada e os grãos, a não ser que use um de boa qualidade.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, L CARVALHAES, Queijo - Um dos alimentos dos Deuses - Vol. II

FAGUNDES, R.L.M. COSTA, Y.R. da. Uso dos alimentos funcionais na alimentação. Revista Higiene Alimentar, vol. 17, nº. 108, maio de 2002.

NICOLI, J.R. VIEIRA,L.Q. Probioticos, prebioticos e simbioticos.
Moduladores do ecossistema digestivo. Revista Ciência Hoje, vol. 28 nº. 163, agosto de 2000.

FRAZIER,W.C., WESTHOFF, D.C. Microbiologia de los alimentos. 4º edición. Editorial Acribia S.A 1993.681 p.

JY,J.M. Modern food microbiology. 5th edition. New York: Champman Hall Editorial, 1996.661p.

Médicos veterinários: mestrados em medicina veterinária na área de tecnologia e inspeção de alimentos de origem animal na escola de veterinária da UFMG: Dr. J. Forteza Alemany (Veterinário) e Dr. Joaquim Peleteiro (Médico).

Fonte: Site Ciência do Leite


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