Este caminho digestivo do ser humano mede cerca de 10 metros, com cada porção desempenhando um papel específico, na complexa tarefa de assimilação dos alimentos ingeridos. Este trajeto é relativamente longo para um mamífero, característica, aliás, própria dos herbívoros. Isso significa que uma alimentação baseada em vegetais é a mais adequada aos intestinos do homem.
Pode revelar também uma prisão no passado e, às vezes, avareza. Como Funciona Esta Fisiologia? A digestão humana completa requer cerca de 30 horas. Após deixar o estômago, o alimento penetra no duodeno (primeira parte do intestino delgado) e se move lentamente, até passar pelo jejuno e íleo (partes intermediária e distal do intestino delgado respectivamente), e alcançar o cólon (parte do intestino grosso), cerca de 24 horas após a ingestão.
No intestino delgado os “agentes químicos” transformam os alimentos em unidades elementares aproveitáveis (construtoras ou nutridoras) do organismo.
Entretanto, se o alimento ingerido contém substâncias construtoras e nutritivas ou não, a mobilização energética para realizar todo o trabalho digestivo poderá ser assim:
a) Gastando pouca energia para muita nutrição e fácil excreção ou,
b) Gastando muita energia para pouca nutrição e dificuldade de excreção.
No caso “a” o saldo energético será positivo. Elevadas vitalidade e produtividade, ou seja, saúde.
No caso “b” irá faltar energia construtiva e nutritiva. Acontecerá a intoxicação, baixa produtividade e na continuidade, a doença.
A progressão através dos intestinos é comandada por contrações musculares que recebem o nome de “movimentos peristálticos”, e estão sob o controle do sistema nervoso vegetativo. Freqüentemente ocorre uma deficiência nessa complexa ação mecânica e a massa alimentar permanece mais tempo do que deveria em cada trecho, transtornando todo o “trânsito” digestivo.
Esse fenômeno ocorre entre os que praticam os maus hábitos citados acima, dando peso maior aos de vida sedentária e que alimentam-se mal. O cólon fica “preguiçoso”, dilata-se e mostra-se incapaz de cumprir bem as suas obrigações.
A prisão de ventre favorece a putrefação intestinal, com inevitável formação de gases. O longo tempo de permanência dos dejetos (toxinas e venenos) nos intestinos provoca a reabsorção dos mesmos pelas suas paredes, ocasionando uma intoxicação mais grave, podendo chegar a diferentes níveis de doença e até à morte.
Um intestino preso pode provocar as seguintes perturbações:
Infecções das vias urinárias, infecções renais, infecções intestinais, problemas glandulares (tireóide, mamas, ovários, etc.), dificuldades circulatórias, digestivas, cutâneas, nervosas e finalmente mentais.
Segundo o professor Arnold Ehret, criador de uma dieta baseada na ingestão de frutas, a doença é entre outras coisas uma tentativa desesperada para livrar-se dos seus lixos tóxicos.
Ele realizou pesquisas fantásticas sobre o uso do jejum regular e percebeu surpreso que as pessoas que permaneciam 20 dias sem ingerir qualquer alimento ainda expeliam fezes. Ele afirma que “o indivíduo de porte médio tem ao redor de 4-5 quilos de fezes sem eliminar, que envenenam continuamente sua circulação sangüínea, portanto, todo o organismo”.
O propósito de uma vida construtora de saúde é nutrir e limpar organismo. E é nos intestinos que tal fenômeno acontece de forma intensa. No intestino delgado decide-se o que irá para a corrente sangüínea como nutrição e o que não passa pelo crivo deste sistema de seleção irá seguir seu caminho para o intestino grosso e posterior excreção na forma de fezes.
Na verdade, o intestino delgado é considerado pela medicina chinesa como um cérebro, uma central de inteligência, onde decide-se o que irá perpetuar a vida e o que irá ser eliminado. Este é o motivo pelo qual a medicina chinesa valoriza tanto o pleno funcionamento deste sistema.
Os mesmos maus hábitos que intoxicam o fígado também causam dificuldades aos intestinos.
Metafisicamente falando, um intestino preso revela uma recusa em largar velhas idéias, crenças ou emoções. Prisão ao passado. Pode revelar um medo de abandonar o conhecido em prol do desconhecido. Este apego é até natural pois o novo costuma ser assustador, entretanto ele não pode paralisar um processo que é natural: crescer.
E para crescer, como no caso da lagosta, precisamos abandonar as velhas cascas, por mais seguras que sejam, para permitir uma versão mais crescida do Ser.
Cuidados de bom senso:
1) Praticar uma dieta rica (50% mínimo) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos.
2) Praticar em jejum e intervalos das refeições principais os sucos da desintoxicantes.
3) Fazer uso de chás desintoxicantes. Consumir diariamente cerca de 6-8 copos de líquidos entre sucos, chá e água.
4) Massagear carinhosamente o abdome e as palmas das mãos e solas dos pés com uma bolinha conforme figura ao lado, para estimular todo o sistema hepático, digestório e excretor.
5) Praticar caminhadas matinais diárias para estimular os movimentos peristálticos e,
6) Dar-se tempo para ir ao banheiro com calma todas as manhãs ao levantar-se.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
INTESTINO PRESO REVELA UMA RECUSA EM LARGAR VELHAS IDÉIAS
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Fico imensamente feliz com tua visita!
Paz, Amor e Alegria no teu coração!!!
Eleonôra