segunda-feira, 22 de junho de 2009

INTESTINO PRESO REVELA UMA RECUSA EM LARGAR VELHAS IDÉIAS

Por: Conceição Trucom


Pode revelar também uma prisão no passado e, às vezes, avareza. Como Funciona Esta Fisiologia? A digestão humana completa requer cerca de 30 horas. Após deixar o estômago, o alimento penetra no duodeno (primeira parte do intestino delgado) e se move lentamente, até passar pelo jejuno e íleo (partes intermediária e distal do intestino delgado respectivamente), e alcançar o cólon (parte do intestino grosso), cerca de 24 horas após a ingestão.

No intestino delgado os “agentes químicos” transformam os alimentos em unidades elementares aproveitáveis (construtoras ou nutridoras) do organismo.

Este caminho digestivo do ser humano mede cerca de 10 metros, com cada porção desempenhando um papel específico, na complexa tarefa de assimilação dos alimentos ingeridos. Este trajeto é relativamente longo para um mamífero, característica, aliás, própria dos herbívoros. Isso significa que uma alimentação baseada em vegetais é a mais adequada aos intestinos do homem.

Entretanto, se o alimento ingerido contém substâncias construtoras e nutritivas ou não, a mobilização energética para realizar todo o trabalho digestivo poderá ser assim:

a) Gastando pouca energia para muita nutrição e fácil excreção ou,
b) Gastando muita energia para pouca nutrição e dificuldade de excreção.

No caso “a” o saldo energético será positivo. Elevadas vitalidade e produtividade, ou seja, saúde.
No caso “b” irá faltar energia construtiva e nutritiva. Acontecerá a intoxicação, baixa produtividade e na continuidade, a doença.

A progressão através dos intestinos é comandada por contrações musculares que recebem o nome de “movimentos peristálticos”, e estão sob o controle do sistema nervoso vegetativo. Freqüentemente ocorre uma deficiência nessa complexa ação mecânica e a massa alimentar permanece mais tempo do que deveria em cada trecho, transtornando todo o “trânsito” digestivo.

Esse fenômeno ocorre entre os que praticam os maus hábitos citados acima, dando peso maior aos de vida sedentária e que alimentam-se mal. O cólon fica “preguiçoso”, dilata-se e mostra-se incapaz de cumprir bem as suas obrigações.

A prisão de ventre favorece a putrefação intestinal, com inevitável formação de gases. O longo tempo de permanência dos dejetos (toxinas e venenos) nos intestinos provoca a reabsorção dos mesmos pelas suas paredes, ocasionando uma intoxicação mais grave, podendo chegar a diferentes níveis de doença e até à morte.

Um intestino preso pode provocar as seguintes perturbações:
Infecções das vias urinárias, infecções renais, infecções intestinais, problemas glandulares (tireóide, mamas, ovários, etc.), dificuldades circulatórias, digestivas, cutâneas, nervosas e finalmente mentais.

Segundo o professor Arnold Ehret, criador de uma dieta baseada na ingestão de frutas, a doença é entre outras coisas uma tentativa desesperada para livrar-se dos seus lixos tóxicos.

Ele realizou pesquisas fantásticas sobre o uso do jejum regular e percebeu surpreso que as pessoas que permaneciam 20 dias sem ingerir qualquer alimento ainda expeliam fezes. Ele afirma que “o indivíduo de porte médio tem ao redor de 4-5 quilos de fezes sem eliminar, que envenenam continuamente sua circulação sangüínea, portanto, todo o organismo”.

O propósito de uma vida construtora de saúde é nutrir e limpar organismo. E é nos intestinos que tal fenômeno acontece de forma intensa. No intestino delgado decide-se o que irá para a corrente sangüínea como nutrição e o que não passa pelo crivo deste sistema de seleção irá seguir seu caminho para o intestino grosso e posterior excreção na forma de fezes.

Na verdade, o intestino delgado é considerado pela medicina chinesa como um cérebro, uma central de inteligência, onde decide-se o que irá perpetuar a vida e o que irá ser eliminado. Este é o motivo pelo qual a medicina chinesa valoriza tanto o pleno funcionamento deste sistema.

Os mesmos maus hábitos que intoxicam o fígado também causam dificuldades aos intestinos.

Metafisicamente falando, um intestino preso revela uma recusa em largar velhas idéias, crenças ou emoções. Prisão ao passado. Pode revelar um medo de abandonar o conhecido em prol do desconhecido. Este apego é até natural pois o novo costuma ser assustador, entretanto ele não pode paralisar um processo que é natural: crescer.
E para crescer, como no caso da lagosta, precisamos abandonar as velhas cascas, por mais seguras que sejam, para permitir uma versão mais crescida do Ser.

Cuidados de bom senso:
1) Praticar uma dieta rica (50% mínimo) em alimentos crus, frescos, integrais, com elevado teor de fibras e substâncias antioxidantes, logicamente isentos de agrotóxicos.
2) Praticar em jejum e intervalos das refeições principais os sucos da desintoxicantes.
3) Fazer uso de chás desintoxicantes. Consumir diariamente cerca de 6-8 copos de líquidos entre sucos, chá e água.
4) Massagear carinhosamente o abdome e as palmas das mãos e solas dos pés com uma bolinha conforme figura ao lado, para estimular todo o sistema hepático, digestório e excretor.
5) Praticar caminhadas matinais diárias para estimular os movimentos peristálticos e,
6) Dar-se tempo para ir ao banheiro com calma todas as manhãs ao levantar-se.

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